"Outra vez vou te cantar, vou te gritar
e as paredes do meu quarto vão assistir comigo..."
(Cazuza)
Tuas violetas esperam
para reencontrar o doce orvalho de tua voz...
Tuas plantas, teu jardim, teu pomar,
todos eles anseiam por tua fineza, tua firmeza,
todos eles querem a ti.
Tua casa te aguarda,
teu cheiro está em cada recanto, em cada sala.
Olho para teus objetos,
e até eles imploram por tua presença.
O que faço eu nessa casa deserta
se não tenho a tua companhia?
Se tuas queixas, tuas preces,
tuas broncas e também teu firme amor
se ausentaram?
Minhas lágrimas regam tuas coisas,
e mesmo assim, junto a elas, eu imploro:
'retorna!, e traga-me logo o teu socorro...'