 Lá no alto, na longíqua abóboda escura, avistei cá de baixo um brilho estonteante, dentre tantos corpos celestes, apenas ela me encantou. Tímida, mas nem por isso apagada, lançou sobre mim seu brilho, seu gozo, seu ser... Fui seduzida por uma estrela pequenina, por uma estrela que talvez nem exista mais no Universo, mas seu reflexo transcende a imensa distância de anos-luz. Aqui em baixo, deitada nessa relva úmida, deixo-me ser tocada, acariciada pela luz frívola, mas inensa dessa estrela que me atrai. O tempo entre nós não passa... O tempo é o AGORA... e enquanto nos amamos,nos enlaçamos, nos damos uma à outra: eu mulher, ela estrela, findamos a distância real que nos aparta e em instantes, entrelaçados nossos corpos, estamos eu-ardente, ela-estrela.
Lá no alto, na longíqua abóboda escura, avistei cá de baixo um brilho estonteante, dentre tantos corpos celestes, apenas ela me encantou. Tímida, mas nem por isso apagada, lançou sobre mim seu brilho, seu gozo, seu ser... Fui seduzida por uma estrela pequenina, por uma estrela que talvez nem exista mais no Universo, mas seu reflexo transcende a imensa distância de anos-luz. Aqui em baixo, deitada nessa relva úmida, deixo-me ser tocada, acariciada pela luz frívola, mas inensa dessa estrela que me atrai. O tempo entre nós não passa... O tempo é o AGORA... e enquanto nos amamos,nos enlaçamos, nos damos uma à outra: eu mulher, ela estrela, findamos a distância real que nos aparta e em instantes, entrelaçados nossos corpos, estamos eu-ardente, ela-estrela.Não há distância...
Não há tempo...
Não há realidade...
Há somente o impossível subversimante na pele do possível!
E as tantas outras estrelas, e os tantos outros mortais, a espreitar-nos estão, arremetidos pela inveja, pela frustração de não terem corajem suficiente de se despirem assim como eu, asim como a estrela. Não, não possuem a força voluptuosa para enfrentarem os olhares curiosos, lançadores de juízos, portadores das telas convencionais. Não, não assumem seus quereres, não revelam-se como são, fazendo da vida de gozo e possibilidades uma morte de angústia e solidão.
Para nós, mulher e estrela, não é necessário relógios, regras,linguagem. Não é necessário leis, gramáticas, constituições... a nós, basta-nos apenas a vida e a liberdade, a corajem, o sonh tornado possível, a magia do agora, a sensação do toque, a realização do ato! Sem romper os grilhões, sem quebrar as máscaras, sem tirar as vendas que a sociedade e suas convenções nos põe, a estrela premanece estrela, nós tão frígidos quanto ela, não passamos de reles mortais...
"Viver o instante, degustar o agora,
é desafio exclusivo à existência de raros...
eu mulher, ela estrela,
ambas existimos na mesma atmosfera!"
 
 
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