Vem,
enrosca tua mão nos meus cachos emaranhados
usando tua força à favor da força do fomento.
Vai,
prensa tuas pernas em minhas pernas
sendo nós, nós de pares de pernas.
Vem,
lança beijos e poemas ao pé do meu pescoço
seja poeta, seja amante, seja o tudo em meu cangote.
Vai,
abala minha estrutura, desbanca minha banca
e beija minha boca.
Me toma, me beba, este é o Meu corpo,
tomai e comei...
Porque hoje me fiz fácil,
e o meu graal, abusa, que ele é teu ao menos hoje.