Eu ando por lugares desertos buscando a solidão despovoada,
eu pinto paisagens na memória, com resoluções de aquarela
de alto teor abstrato.
Eu sigo por caminhos sombrios, protegidos por rios e almas,
porque é a natureza quem me fende, me defende,
quem me define, quem me prende.
Sigo o rumo, perco o prumo,
a estrada está em mim,
permanece em mim:
eu sou a estrada.
Sigo, caminhante de mim mesma...
Vou, perscrutando minhas próprias fendas...
R(E)xisto eu em mim.