À cada dia, nosso corpo é violado,
a cada instante, somos molestadas,
Essa tortura, será, nunca se acaba?
Mãos, bocas, dentes, caralhos, e o diabo à quatro esfregam,
comem, devoram, e sem autorização, se apossam de nós,
tal como terreno baldio, que sem dono, fazem o que querem:
A TV, a internet, a propaganda, o presidente,
o padre, o professor e o pastor, e o patrão também...
Até quando???
Nosso grito assombra a história,
todo tipo de violência: ideal, corporal, moral, escambau,
estampam nossaa cara e cicatrizam nossa alma.
Desde sempre foi assim... (Muitos dirão),
Certo?
ERRADO!!!
Mas eis que de uma a uma nos erguemos,
reivindicando o ato de SER.
Nossa luta é constante, duradoura, cosida fio a fio, diariamente...
Helenas, Marias, Zilmas e Ninhas, companheiras minhas!
Nossas mãos se levantam e nosso canto,
se ascende ainda mais!
Que cada violência cometida se reverta em força e indignação.
Que a intolerância e a ignorância sejam gatilhos que nos unifiquem cada vez mais!
Que cada ultraje cometido contra nosso corpo seja revertido em atitude e ativismo,
desde o Planalto, aos confins da Terra!
Que a dor de uma, seja a dor de todas!
E que todas, todas sejamos UMA, Unas!