segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Sangue

Meu ventre, em raiz sangra
cada gota
fecunda o ventre da mãe primordial.
Perpassa as eras, as horas, o húmus...

O sagrado feminino,
belo,
forte
íntimo.

Jorra a seiva vermelha de volta ao seu jardim:
jardim das belezas
das delícias,
das deusas,
das poetisas...

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...