Ao redor da fogueira,
vejo as sombras das ancestrais.
O som do tambor, os pés descalços fincados no chão,
As danças circulares, femininas, sagradas,
Estão todas em mim.
Fazem parte do que sol...
Me aquecem,
Me abrasam,
Marcam minha pele.
Não sou o passado,
Mas a história da minha gente me arvoresce, me faz crescer,
Ser.
Sereio o que sou com o auxílio das sereias que vieram antes de nós.