ali, tão perto da minha humanidade feminina,
tão próxima da minha insignificancia,
renegando aminha ignorância,
eu a deixei me possuir.
Mas ora, como ser dela, se ela não permite ser minha?
Se ela, mesmo nua, perante mim,
não deixa que eu, sua amante,
a toque, a tenha, a possua por inteiro,
sinto logo a essência de sua frigidez.
Mas não tenho como a extinguir,
não posso tirá-la de minha vida,
sendo ela, tão essencial quanto minha própria respiração.
Comigo, tal ninfa não se porta formalmente,
mas devorá-me,
quer-me inteira!
Sou dela, e ela não é minha!
Sofro pesadas penas por nossa relação,
tenho mais algozes do que amigos,
e eles a desconhecem,
e insistem em insultá-la...
Nas aventuras, desventuras,
vou aclamando-a, amando-a
e vendo o quanto é hedônico
amá-la!!!
Sophia,
acho que sou ternamente apaixonada por ti!