
É como se eu não estivesse aqui em mim,
é como seu eu flutuasse, mesmo pesada!
É como se eu desconhecesse os meus,
os meus olhos pesam mais que meu corpo
mas isto não torna-se motivo que impeça meu voar...
É como se minha solidão virasse contra meu peito,
impedindo-me de respirar,
pensar, filosofar, poetisar...
Agora estou em meio a nuvens, que sempre pareceram ser de algodão,
meus pés não querem o chão,
minhas mãos não querem matéria alguma,
meu corpo não quer ser corpo,
minha mente, sempre, por aí pairará...