sábado, 2 de outubro de 2010

Chuva que lava, que leva... que rega!

Depois de longa sequidão,
nesta manhã, o céu abriu seus portais!
Fertilizou o solo, com gotas que caíam lentamente...
intensamente!
Cada planta, cada folha verde
cada ser vivo se abriu ao úmido espetáculo...
eu me abri!
Ali, prostrada na terra molhada,
recebendo a dádiva fertilizante, deixando escorrer por entre minha face molhada
a mesma água que fecunda a Mãe,
que rega as plantas,
que lava, que leva...
Diante a chuva,
diante o céu nublado carregado de pesada nuvens,
eu me prostrei,
me deixei lavar,
levar...
e a chuva continuou a cair, me regou, fertilizou a mim e à Mãe Terra.
E fomos uma mais uma vez...
Benditas sejam as gotas dessa chuva que cai,
que nos rega, que nos molha,
que nos lava, que nos leva.

Um comentário:

  1. Lendo Goethe, contemplando a chuva que caía, nesta manhã, assim como as plantas, eu me lavei!

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Condão

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