nesta manhã, o céu abriu seus portais!
Fertilizou o solo, com gotas que caíam lentamente...
intensamente!
Cada planta, cada folha verde
cada ser vivo se abriu ao úmido espetáculo...
eu me abri!
Ali, prostrada na terra molhada,
recebendo a dádiva fertilizante, deixando escorrer por entre minha face molhada
a mesma água que fecunda a Mãe,
que rega as plantas,
que lava, que leva...
Diante a chuva, 
diante o céu nublado carregado de pesada nuvens,
eu me prostrei,
me deixei lavar, 
levar...
e a chuva continuou a cair, me regou, fertilizou a mim e à Mãe Terra.
E fomos uma mais uma vez... 
Benditas sejam as gotas dessa chuva que cai,
que nos rega, que nos molha,
que nos lava, que nos leva.

 
 
Lendo Goethe, contemplando a chuva que caía, nesta manhã, assim como as plantas, eu me lavei!
ResponderExcluir