terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meu ar



Porque é deste ato que eu sobrevivo,

porque são dessas asas que saem meu voo,

por causa delas, poesias minhas,

que sobrevivo nesse mundo imbecil.


Cada verso sou eu.

Cada verso contém sangue, lágrima,

dor, riso!

São as minhas brincadeiras mais sérias...

e talvez, as únicas que realmente dizem sobre mim.


Se sou ou não feita de palavras,

isto eu não sei.

Se escrevo divinamente ou ignorantemente,

também não sei.

Sei que a poesia existe,

existe em mim e pra mim!

Sem elas, sinto-me borboleta com asas...

asas sempre vazias!

Um comentário:

  1. Sou uma fã dos seus poemas!
    Muiá, vc é incrível. Bem que a Valéria me disse isso! =D

    Beijos
    Déborah Gomes

    Ps: se quiser me adicionar, me procura no perfil da Valéria Lisboa, no orkut

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Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...