
Com a cabeça inclinada ao chão,
os pés fincados na terra,
os olhos cerrados
e a mente em constante devoção
derramo-me na mesma intensidade com que essas gotas tocam o chão.
Tempo de seca foi-se,
e entoando o cântico de agradecimento de minhas mãos
reconheço a fragilidade do ser diante a força
da mãe que nos criou...
Clamo a chama,
clamo a beleza,
clamo a Terra,
clamo ao sagrado que reside em mim...
Caia pesada chuva,
caia gota serena,
caia minha humanidade
e renasça eu sempre em mim!