
Blocos nas ruas, corpos juntos,
amontoando-se, acalorando-se...
Burburinhos, exaltações
solidões escondidas nos frevos,
nos sambas carências,
nos passes, segredos.
Eu aqui...
navegando num bloco solitário,
reconhecidamente só.
Numa manhã qualquer
lá fora o carnaval se realiza,
aqui, ao som de sofreguidão,
o orvalho me banha
tentando eu dizer ao silêncio
quem sou.
Sou bloco solitário,
reconhecidamente só...
Bloco do eu sozinho, como já disseram por aí!
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário