segunda-feira, 6 de junho de 2011

...

Que os medos enrustidos em meu corpo
não me façam perecer...
Que o íntimo chagado, ferido
mais que dores, resultem também em aprendizado...
Estas lágrimas, que não cabem nesses olhos
regue sonhos vindouros...
O que fui, fui...
O que há por vir, virá...
São momentos pessoais, asas renascendo,
crises, tristeza,
por isso não me peçam um riso falso,
uma satisfação inexistente,
ou qualquer ato que não seja verdade,
pois a intensidade da vida consiste na verdade que nós damos a ela.
- Silêncio, eis agora meu amigo

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