A lua sobe, e cá embaixo, na solidão da noite, busco encontrar algo que tem se mantido ausente,
silente...
Fito o céu noturno:
Lá fora, uma lua branca, inteira, cheia... Com poucas estrelas, a brisa tímida passeia.
Por aqui, mantenho-me calada, imóvel, apenas ouso respirar.
Sinto um vazio, perdida,
Sem ao menos saber navegar.
Os ruídos longínquos, quebram a parcimônia da noite, e através deles, revisito minhas ruínas.
Há vestígios em pó de medos, inseguranças, dúvidas, inquietações e tanto mais.
Estou viva.
Estou silente.
Estou ausente.
-Estado inexplicável de reticências.
...
.