segunda-feira, 29 de março de 2010

Corpos nós

(...)
o prazer em tê-lo refloresce em meu semblante
tal qual a luminosidade de uma tarde de verão.
Busco degustá-lo, devorá-lo
bebê-lo, consumi-lo...
Entro em transe com sua ereção
- me ame, me ame,
nesta intensa situação.
Há horas portanto, deixo-o ir
e em meu espaço ponho-me a refletir:
Não sou culpada, vítima ou meretriz,
sou atentada aos calorosos prazeres sutis.
Sendo outra ou não,
sou o que sou sem maior objeção...

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