 Ah, tocar meus cabelos e penteá-los dessa maneira, nessa sensibilidade, nesse ritmo gostoso assim, sabes muito bem que me derreto. Quando passeias por meu corpo, a soprar, a acariciar minha pele tingida de melanina, ativando meus poros, fazendo-me arrepiar... É tão gostoso tê-lo presente, tê-lo empiricamente, tê-lo em mim!
 Ah, tocar meus cabelos e penteá-los dessa maneira, nessa sensibilidade, nesse ritmo gostoso assim, sabes muito bem que me derreto. Quando passeias por meu corpo, a soprar, a acariciar minha pele tingida de melanina, ativando meus poros, fazendo-me arrepiar... É tão gostoso tê-lo presente, tê-lo empiricamente, tê-lo em mim!Ah, quão forma carinhosa tuas mãos dançam em meu corpo, reavivando minhas fantasias mais intensas, relembrando meus orgasmos, meus prazeres incansáveis... quando me tocas, me beijas, assim me possui! Como me deixa tonta, enlouquente, acesa, e me faz arrepiar.
Sentí-lo é também dar-me conta de que estou viva, de que respiro, vivo, toco, sou.
Ah, pena que vens e não permanece, que em instantes me derreto e mesmo assim, querendo que fiques, vás embora tão rapidamente. 
Ah, que desprazer, que frustração, que desgosto... Vê-lo indo embora, vê-lo e não tê-lo.
Ah, mas logo voltas e as sensações trazidas dominam-me.
Ah, gozo e estrelas, raios e doçuras fluem do seu tocar-me... do seu beijar-me.
Arrepio, volúpia, desejo: tudo e mais um pouco despertas em mim.
Oh, brisa leve, não vás, não parta, mas faça que em prazer desfaça eu em ti!
 
 
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