quinta-feira, 8 de abril de 2010

Corpóreo agir

Brinquemos de ser amantes...
brinquemos entre sorrisos, beijos e abraços!
Sejamos dançarinos leves e loucos, a fazer de nossos corpos
o palco, o taco perfeito para se dançar.
Sem platéia, com prazer
pular, girar, levitar...
e sem nenhum impedimento nos amar.
Depois, as cortinas se fecham,
a música cessa, a luz, perene, finda de uma vez
assim, nosso espetáculo, nosso acalanto
a outro espetáculo dá vez.
Ora protagonistas, oras solistas,
vez em quando dança a três...
o ritmo corre, o tempo escorre,
e nós, amantes de nós mesmos,
nunca teremos um fim,
mas sim, eterno recomeço!

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