
Saí andando pelos asfaltos de Taguá, levantando poeira, enchendo meus pés de pó, partindo da UCB, indo pra não sei onde. Carros, máquinas, fios, postes... edifícios enormes tampam o céu e até mesmo as nuvens pedem para serem vistas. Os centros comerciais daqui vendem a mesma porcaria em qualquer outro lugar do planeta, as regras intimidam, podam, padronizam... E eu onde estou?
Estou na estrada, mochila nas costas, cansaço nas pernas, sonhos e filosofia na mente!
Chutar pedras, pescar palavras, conversar com estranhos, tão estranhos quanto eu para os outros... Ser assim, ir assim, caminhar por aí...
Estradas da Grande Nave, aguardem-me... estou de saída pra não sei onde.
Apenas vou, vou buscar o que nunca tive, procurar o que não se encontra, dar o que eu não tenho, mas mesmo assim vou!!! 
 
 
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