sábado, 17 de abril de 2010

Andança


Saí andando pelos asfaltos de Taguá, levantando poeira, enchendo meus pés de pó, partindo da UCB, indo pra não sei onde. Carros, máquinas, fios, postes... edifícios enormes tampam o céu e até mesmo as nuvens pedem para serem vistas. Os centros comerciais daqui vendem a mesma porcaria em qualquer outro lugar do planeta, as regras intimidam, podam, padronizam... E eu onde estou?

Estou na estrada, mochila nas costas, cansaço nas pernas, sonhos e filosofia na mente!

Chutar pedras, pescar palavras, conversar com estranhos, tão estranhos quanto eu para os outros... Ser assim, ir assim, caminhar por aí...

Estradas da Grande Nave, aguardem-me... estou de saída pra não sei onde.

Apenas vou, vou buscar o que nunca tive, procurar o que não se encontra, dar o que eu não tenho, mas mesmo assim vou!!!

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