
sábado, 27 de novembro de 2010
Filha das águas

Àquela que se foi...

domingo, 21 de novembro de 2010
O homem sob a boina...
“O homem sob a boina é forte e fraco,
É velho, mas é jovem, é santo e algoz...
É mortal com alma imortal...
O homem sob a boina traz em si um carisma jovial,
Uma ânsia de aprender, um gosto pelo saber...
Ainda está aprendendo, mesmo com tanto saber, ainda só sabe que nada sabe...
Pensamos todos nós juntamente com sua pessoa: também sabemos que nada sabemos!
O homem sob a boina é autêntico,
Mas traz em si um pouco de todos: a figura paterna, a luz do mestre,
A sabedoria da filosofia, a humanidade quase perdida...
O homem sob a boina é grande e pequeno,
É sagaz e simples,
É Max, mas também é Basso, é de todos e de ninguém...
O homem sob a boina ensina muito e aprende mais,
Instiga, confronta e ama, sobretudo o seu ofício:
É professor, é educador!
Tamanho prazer é vê-lo presente nos tempos remotos de Heráclito,
De Aristóteles, de Plotino...
Possível é vê-lo flanando junto a Sócrates, procurando o homem junto a Diógenes, e sendo querido tanto quanto Abelardo...
Prazer enorme é ouvi-lo... É vê-lo empolgado com Lévinas,
Extasiado com Heidegger,
Degustando um bom vinho e uma bela poesia.
O homem sob a boina pensativo em silêncio é uma aula eloqüente da mais pura filosofia,
Dispensa o uso da palavra, sua ontologia jovial torna- nos constantemente renovados.
Boina, óculos, colete, jeans e Adidas: mesmo por entre esses artefatos,
Sua figura é impossível de ser apagada.
Seus pergaminhos, jamais serão extintos!
Tornou-se exemplo, tornou-se terno,
Tornou-se aquele ente feito de carne e osso, membro e braço,
A nossa lenda viva, a pedra fundamental, grande figura:
Professor Basso!”
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Etapa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Vendas²
domingo, 7 de novembro de 2010
Enigma

sábado, 6 de novembro de 2010
Cara pintada
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Ósculo corrupto

Condão
Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...
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Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...
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Lá no alto, na longíqua abóboda escura, avistei cá de baixo um brilho estonteante, dentre tantos corpos celestes, apenas ela me encantou. Tí...