
Embarcada na intensidade de pesadas nuvens cor de azul-solidão
rogo aos mortais daqui do meu ponto,
do meu porto,
do meu morro...
Velo, sentindo a ausência dos que se foram,
desejando o melhor e a luz necessária
a quem partiu...
amizades são nuvens, nunca leves, mas sempre intensas,
e a ausência dessas
revoga minha fortitude de mármore.
 Frieza deixa de ser frieza,
 face inerte deixa de ser inerte
e ela ainda me faz falta...
Não é glorioso reconhecer a falta
de quem faz falta, não é honroso
passar e fingir não ver...
Mas sou pedra,
e daqui do morro, porto, ponto
cubro minha face de vergonha e
permito as nuvens passar.
Elas passam, ela passa
eu fico
.
 
 
ainda sinto a falta dela...
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