quinta-feira, 7 de julho de 2011

A um amigo...

Certa noite, numa dessas conversas virtuais, pediram-me para compor um poema:
um poema que falasse dos riso saído
do papo agradável
do inglês não dito.

Pediram-me para compor uns versos
que retratasse a graça da vida,
a música preferida,
a infância perdida.

Queriam que eu transfigurasse nos versos
a singeleza da flora,
a beleza da fauna,
a conquista da alma...
o sabor do saber.

Pediram-me, suplicaram-me,
julgando ser eu poetisa
capaz de tamanha proeza...

Mas não, não conquistei ainda a sensibilidade
de reunir num único poema o singificado de um alguém tão cômico...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...