quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A menina da filosofia - Parte I

Que menina é essa, que ousa quebrar as convenções, as normas e padrões sociais,
que apaixonada, transgressora, mantem romances e relações vívidas e necrófilas,
que diante do espelho, se revela e se vela, sendo o reflexo movente, já desaparece!

Quem é esta cuja arrogância sobressai,
modificando a história dos homens, das mulheres,
com pensamentos desiguais...

Nem sequer tem nome, berço ou classe social,
a vida é quem lhe guia,
problemas é o que lhe atrai!

Cabeça própria, corpo são,
faz o que lhe vem à telha,
desobedece quem lhe diz 'não'.

Não importa se é loira, ruiva ou negra,
se estuda, trabalha ou se somente sonha,
sei apenas que sua figura a muitos impressiona!

Pode parecer Pagu, parecer Artemis,
Beauvoir, Arendt, Marina,
Lóu Salomé, e muitas outras mais.

Não se abriga em livros, nem em palavras mortas,
a vida é sua cátedra leal:
constante reticências nunca ponto final!

4 comentários:

  1. Claudinha! Incrívelllllllll! Fantástico! Bravo! Você sempre me impressiona menina!

    ResponderExcluir
  2. Este poema é o começo de uma peça inacabada que comecei a escrever junto com outra pessoa, quem sabe um dia a termino e represento-a???
    Xêros na alma, poeta...

    ResponderExcluir
  3. Claudinha querida encantei-me com teu versejar e a forma com que anelas a sabedoria de forma tão bela e magestosa...

    Sigo teu blog com prazer.

    Abraços e ótimo fim de semana

    ResponderExcluir
  4. Me alegro com a chegada de mais uma seguidora... a poesia é sempre uma porta: nunca está fechada!
    Entre, afinal a casa é nossa!rsrs
    Xêros poetisa...

    ResponderExcluir

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...