Que menina é essa, que ousa quebrar as convenções, as normas e padrões sociais,
que apaixonada, transgressora, mantem romances e relações vívidas e necrófilas,
que diante do espelho, se revela e se vela, sendo o reflexo movente, já desaparece!
Quem é esta cuja arrogância sobressai,
modificando a história dos homens, das mulheres,
com pensamentos desiguais...
Nem sequer tem nome, berço ou classe social,
a vida é quem lhe guia,
problemas é o que lhe atrai!
Cabeça própria, corpo são,
faz o que lhe vem à telha,
desobedece quem lhe diz 'não'.
Não importa se é loira, ruiva ou negra,
se estuda, trabalha ou se somente sonha,
sei apenas que sua figura a muitos impressiona!
Pode parecer Pagu, parecer Artemis,
Beauvoir, Arendt, Marina,
Lóu Salomé, e muitas outras mais.
Não se abriga em livros, nem em palavras mortas,
a vida é sua cátedra leal:
constante reticências nunca ponto final!
 
 
Claudinha! Incrívelllllllll! Fantástico! Bravo! Você sempre me impressiona menina!
ResponderExcluirEste poema é o começo de uma peça inacabada que comecei a escrever junto com outra pessoa, quem sabe um dia a termino e represento-a???
ResponderExcluirXêros na alma, poeta...
Claudinha querida encantei-me com teu versejar e a forma com que anelas a sabedoria de forma tão bela e magestosa...
ResponderExcluirSigo teu blog com prazer.
Abraços e ótimo fim de semana
Me alegro com a chegada de mais uma seguidora... a poesia é sempre uma porta: nunca está fechada!
ResponderExcluirEntre, afinal a casa é nossa!rsrs
Xêros poetisa...