quinta-feira, 25 de março de 2010

Ser aquilo que sou... mais nada!


O que poderia eu ser, senão aquilo em que me tornei?
O que poderia eu ser, senão aquilo que sou agora?
Como me contentar com aquilo que não faz parte de minhas escolhas e gostos?
Desperdiçar a vida a vida buscando as escolhas dos outros, desgastando o pouco tempo que me resta com a opinião e o parecer de quem não sou eu... Isso não cabe à minha vida, e talvez nunca caberia! Não conseguiria me sufocar a tal ponto, e deixar que meu oxigênio fosse composto pelo gás carbônico daqueles que permanecem a espreitar-me por pura especulação. A planta de dia fornece oxigênio e ao cair da noite, ela inverte o papel: no lugar do ar sadio, ela solta disfarçadamente gás carbônico. Não sei sobreviver segundo a fotossíntese dos outros, vivo segundo o tilintar sobressaído do meu peito.
Este modo de viver é duro e ousado, perigoso!
Incompreensível... somente eu sei quantas torturas e desafios é preciso enfrentar para ser aquilo que sou e mais nada. Fugir dos padrões e construir o que sou, o que somos, é viver exilado, marginalizado, extinto de um estilo de vida pregado pela mídia e pelo sistema devorador de autenticidade.
Digamos não à padronização humana!
Digamos sim à essência de cada sujeito!
Sejamos aquilo que somos... e mais nada!

Um comentário:

  1. Viver, arte que não se tem segredo ou formula, nem se precisa saber de todas as regras, as vezes podemos até crialas... é verdade há um certo medo de viver da forma com a qual se deseje, dificilmente à diferença não será taxada como loucura... mas como dizem: ser normal não siguinifica está ajustado a uma sociedade doentia...



    Abraços!

    Anima Kátharsis Para Todos!!!

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Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...