quinta-feira, 25 de março de 2010

sobre poetas, poetisas, versos e poemas...




O que seria então os poemas,
senão um jogo de paradoxos, antíteses, mimesis, metáforas...
O que seria então os poetas,
senão homens loucos, que embriagados, revelam e desconstroem a realidade escondida em palavras...
Pergunto-me então, o que seriam as poetisas
senão amzonas insanas, parteiras, maieuticamente dando vasão a seres com vida...
Sim, os poemas são seres viventes, superiores, marginais,
escondidos, revelam-se imortais!

Os poemas libertam que os dá vida,
e aprisionam quem os servem de inspiração.
Preferiria eu, conhecer antes o mistério contido em cada verso
ao alcançar a imortalidade de uma vida sem poesias...

Ah, os poemas, os versos, poetas e poetisas
que seres são estes: ambíguos, únicos, miseráveis e nobres!

Um comentário:

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...