quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pensei ser um dia borboleta azul,
de anis asas e corpo leve
levado ao vento.
De madeixas negras despenteadas,
de sonhos coloridos no peito,
de asas veladas velozes
de dança tristonha
de dogmas apagados...
Alçando voo, flanando com asas
distribuindo versos
sendo feitas de palavras,
minhas asas eram azuis
na mesma tonalidade das minhas angústias.

Um comentário:

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...