
Certa noite, numa dessas conversas virtuais, pediram-me para compor um poema:
um poema que falasse dos riso saído
do papo agradável
do inglês não dito.
Pediram-me para compor uns versos
que retratasse a graça da vida,
a música preferida,
a infância perdida.
Queriam que eu transfigurasse nos versos
a singeleza da flora,
a beleza da fauna,
a conquista da alma...
o sabor do saber.
Pediram-me, suplicaram-me,
julgando ser eu poetisa
capaz de tamanha proeza...
Mas não, não conquistei ainda a sensibilidade
de reunir num único poema o singificado de um alguém tão cômico...
 
 
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