quarta-feira, 9 de junho de 2010

Se ainda (n)esta noite

Se ainda esta noite puderes contemplar o céu
e se saudoso o teu corpo querer o meu
peça às estrelas que te guiem
e te façam pousar aqui.
Se ainda nesta noite fria, pacata e mórbida
a lua não nos unir
direi na linguagem do desejo
o quanto necessito de ti.
Só tu, cavaleiro andante
apazigua meus hormônios,
acalma meu corpo e me vira a cabeça.
(...)
e se mesmo a lua lançar
sobre nós sua carícias frígidas,
seus segredos, meus desejos...
Pedirei,mesmo em pensamento
que ainda esta noite, algo conosco aconteça.

3 comentários:

  1. escrito há algum tempo atras, mas somente agora encontrei a figura certa!!!!

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  2. Muito bonita essa poesia! Me levou para outra dimensão....

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  3. Num poema o mais importante nunca são as palavras, mas as sensações florescidas em quem a lê...

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Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...