domingo, 23 de janeiro de 2011

Guardiã

Eis os pesos de se guardar a madrugada
de não cerrar os olhos perante as mordaças pueris do tempo
de se permitir velar o sono do mundo, das horas...
Saber que estas, as horas,
voam,
são consumadas até as últimas gotas
gotas d'água,
gotas oníricas,
gotas reais!
E o sol surge há findar minha aquarela...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...