
Ofertaram-me o fruto da fertilidade
donde de si, fluiam raios perfumados
energias vitalícias
sabor de poesia.
Ofertaram-me a singeleza de uma flor
um rebento que não se rebentou,
e aos meus pés se deixou cair.
Logo a mim,
ser de extraordinária ignorância
de imensa deselegância,
de cantar desafinado
e versos desritmados...
Ofertaram-me algo,
logo a mim,
mente insana,
moça interiorana,
logo a mim!
Mas perante este presente íntimo
lançarei meu canto futuro ínfimo:
agradecida, lisonjeada,
eis em minhas frágeis mãos
a oferta que a natureza me ofertou.
 
 
foto de Cláudia Martins (rsrs) numa de minhas andanças pelo Parque da Cidade.
ResponderExcluirAmo tanto a poesia.
ResponderExcluirJá fui um pouco poetiza, hoje ando triste pelo mundo, como se o cotidiano arrancasse a poesia
e meu olha inocente sobre as coisas.
Aprecio tua poesia e a leveza com que lida com as palavras! Elas (suas poesias) me remetem a um tempo de poesia.
*_*
ResponderExcluirsempre agradecida às almas que veem e sentem poesia na poesia q faço.
Também sou poeta, também sou do Gama, também tenho um blog, também quero me dividir.
ResponderExcluirwww.ciclosia.blogspot.com