quarta-feira, 5 de maio de 2010


"de repente ella soño que encontraba a su amado
que nadaba a su lado
de repente ella soño que sus cuerpos enlazados
se sumian abrazados en la mar..."


Na areia uma sereia, uma mulher-peixe, uma figura folclórica, mitológica...
Em seu corpo escamas, em seu peito um coração
em sua mente a lembrança tão distante do pescador que a encantou.
As ondas do mar serviam apenas de distanciamento entre a moça encantada e o amado pescador,
o mar, a praia, o mundo: dois mundos, dois seres, e um sentimento que tentou unir as diferemças, os mistérios, as encubências... eis a paixão trazida e levada pela maré.
Quem ousou pensar que tal paixão nunca existira, que um pescador encantou uma sereia, que sereias não existem?
Acima de tais figuras há a paixão... e perante ela tudo é capaz de existir na mente de quem a sentiu.

(...)
OBS: linhas escritas durante um devaneio, ao som de Maná (La Sirena)

2 comentários:

  1. Muita armonia no escrever. estes versos nos leva a cantar...vamos musicar eles?



    Que bom seria se as pessoas entendecem que as diferenças não são um bixo ruptor de laços, mas
    sim o complemento de almas.

    hum bj té mais!

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  2. Música?
    acho que meus versos, nenhum deles são capazes de aceitar melodias... sei lá, se vc conseguir...
    rs

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Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...