sábado, 29 de maio de 2010

Posar-me-ei nua
para o teu pintar noturno,
para saciar a tua ânsia pura
de ver meu corpo nu.
E acabada a pintura,
vinho, vela e chamas:
é o alcool ascendendo minhas entranhas,
é a tua libido a incendiar o meu posar.
Orgulho e prazer, meu corpo eterno na pintura,
na aquarela minha nudez estática,
no teu corpo as marcas do meu,
pintei-me em ti,
pintaste tu em mim
não são mais arte morta,
mas nossos corpos pousados, eterno sentir....

Um comentário:

  1. silvio do museu de poemas26 de outubro de 2010 às 10:07

    Nossa mas que lindo poema. Sou um chefe do museu de poemas em São Paulo São Mateus rua escorpião n/ 550 bl 48 apt 11 meu numero é 2019-0410 ligue para falar comigo .. obrigado

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