sexta-feira, 7 de maio de 2010

Don't you know I do...


"Don't you know I do..."

Eu sei bem quem sou, mas
don't you know I do...
Não uso óculos,
embora eu precise minha visão não está tão afetada quanto a sua:
don't you know I do!

Eu não me engano,
não tenho papas na língua,
sou soberana aos meus desejos
e incapaz de acatar suas regras,
don't you know I do.

Mas não, não pense ser eu auto-suficiente
sou apenas o que me deixei tornar,
fruto de minhas próprias entranhas,
filha da natureza,
figura ao qual você é incapaz de conhecer...
Don't you know I do!
Don't you know I do!
Don't you...

A forma ao qual me pinta,
o jeito ao qual me vê,
o toque que me toca você nunca irá compreender.
Não peço que me conheça,
peço que não afirme o que você é incapaz de saber:
afinal, don't you know I do!
Don't you know I do!
Don't you know I do!
Don't you...
PS: escrita ao som de Janis Joplin.

2 comentários:

  1. Impressionante a audácia das pessoas ao nos rotualrem, nos julgarem e atribuírem verdade aos seus juízos superficiais e preconceituosos. Estes versos nasceram do sentimento de pena a estas pobres criaturas que me julgam sem saberem ao certo quem eu sou... nem deus sabe bem quem eu sou!(ainda bem!-rs)
    DON'T YOU KNOW I DO!!!
    O importante mesmo é conhecer a si mesmo, o resto é desnecessário...

    ResponderExcluir
  2. Não resistiu também...
    As vezes temos que clariar algumas coisas...
    Mesmo explanando não dizemos tudo...
    Acredito que é muito dificil conceituar alguém:
    comnhecemos pouco de si e nada de nossos "semelhantes"... o pior de tudo a quem tente.

    ResponderExcluir

Condão

Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...