sábado, 29 de maio de 2010

DESENCANTO


Perder-se em si,

é a proposta mais atraente

que já me fiz:

andar, flutuar,

experiênciar ontologicamente o que sou.


Mas o que sou?

Quem sou?


Sou muita coisa e quase nada,

sou o desencanto batendo na porta dos olhos,

sou a desventura vagando por um corpo,

sou o Soul sem melodia rotulada,

o desencanto prostrado n'algum canto...

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Quando escrevo, não imponho limites: Me derramo, me desvelo, A poesia então num ato de cerzir Emenda minha existência com a dela. ...