
Rasgando a madrugada cruel
eu e eus fetiches,
eu e eus fetiches,
entre sedução e prazer, das duas às quatro
fico de quatro, deito e rolo, 
e cá estão meus parceiros:
-por fim continuo a devorá-los.
São homens de grande porte, renomados,
donos de grandes riquezas
e é dessas que me valho.
Permitindo-os sair
sempre deixo-os voltar.
Quais homens são estes
capazes de levar-me à loucura,
matando-me de prazer,
gemendo de satisfação,
degusto todos de uma vez!
Me devoram
me têm, 
abusam até de mim.
Corpo e mente se entregam
e imploram sem ter fim.
E a madrugada segue
presenciando tal bacanal.
Tô na cama com quatro homens:
Platão, Sócrates, Aristóteles,
a filosofia antiga que me perdoe,
mas Nietzsche também vem.
 
 
Intelectualmente sensível.
ResponderExcluirSaborosamente degustável.
Me resta esperar pela tua filosofia,
feminina, aberta e cheia de volúpia...
Para com ela, também me entregar.
Victor.
Ei menino, assim não vale...
ResponderExcluirLindos versos! Acho que encontrei um amigo poeta, não é mesmo?
Valeu de coração pela visita ao meu cantinho, e quando quiser retornar, não pense duas vezes!
Xêro...
Amo esse..
ResponderExcluirPara mim o melhor^^
Tão Profundo, e sedutor, e sensível, mas muito selvagem, enfim, uma mistura dos sentimentos mais primitivos e verdadeiros, nas palavras feitas com um toque e um quê inagualavel.
Mas só eu fui pra cama com quatro, e somente eu consegui manter a paz entre Sócrates e Nietzsche... foda!!!!!!!!!
ResponderExcluirConcerteza kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirClaudinha TT
Desculpa não resisti de novo kkkk
¬¬
ResponderExcluirhumrum!